A chegada do frio intenso faz aumentar a preocupação com acidentes domésticos. Ocorrências que envolvem o uso de lareiras e equipamentos elétricos se tornam mais comuns nessa época do ano.


Por muito pouco, a cosmetóloga Lizandra Freatrz não morreu após a explosão de uma lareira ecológica. A jovem teve 20% do corpo queimado e está internada desde 5 de junho. "Fui acender ela, porém eu não vi que ela estava quente e podia ter uma chama. Só fui repor o álcool, sem acender, e a lareira explodiu sobre mim", conta.


"Eu choro todos os dias aqui no hospital, mas eu dou graças a Deus que eu estou viva, que não pegou no meu rosto e que eu não morri", completa.


Com a chegada do frio, aumentam os casos de queimaduras com equipamentos para aquecer ambientes. No pronto-socorro de Porto Alegre, houve uma alta de 24% no número de atendimentos em comparação com o ano passado.


É preciso ter muito cuidado ao utilizar qualquer tipo de lareira. As ecológicas funcionam a base de álcool. O ideal é que sejam instaladas sobre piso frio, não sobre tapetes, e sejam reabastecidas apenas após um período de resfriamento e com a chama apagada.


Atenção também para a instalação das lareiras a gás e para o manuseio das tradicionais, com lenha. "O perigo é quando uma brasa sai para fora e pode começar um incêndio, por isso indicamos cercar com grades", afirma o bombeiro Vagner Silveira da Silva.


Problemas elétricos estão também entre as principais causas de incêndios no inverno, como a sobrecarga de redes e tomadas. Em Porto Alegre, quatro apartamentos de um condomínio foram interditados quando um ar condicionado pegou fogo. Um morador usou água para conter as chamas, o que pode ter piorado a situação.


"O ideal é usar um extintor adequado tipo B ou C, se não o ideal é abafar com um tecido ou cobertor, água não é bom porque pode aumentar as chamas", diz o bombeiro.


Fonte: SBT News 

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